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O amigo é uma bênção. O inimigo, entretanto, é também um auxílio, se nos dispomos a aproveitá-lo. O companheiro enxerga os nossos acertos, estimulando-nos na construção do melhor de que sejamos capazes. O adversário identifica os nossos erros, impelindo-nos a suprimir a parte menos desejável de nossa vida. O amigo se rejubila conosco, diante de pequeninos trechos de tarefa executada. O inimigo nos aponta a extensão da obra que nos compete realizar. O companheiro nos dá força. O adversário nos mede a resistência. Quem nos estima, freqüentemente categoriza nossos sonhos por serviços feitos, tão-só para induzir-nos a trabalhar. Quem nos hostiliza, porém, não nos nega valor, porquanto não nos ignora e sim nos combate, reconhecendo-nos a presença em ação. Na fase deficitária da evolução que ainda nos caracteriza, precisamos do amigo que nos encoraja e do inimigo que nos observa. Sem o companheiro, estaremos sem apoio e, sem o adversário, ser-nos-á indispensável enorme elevação para não tombar em desequilíbrio. Isso porque o amigo traz a cooperação e o inimigo forma o teste. Qualquer servidor de consciência tranqüila se regozija com o amparo do companheiro, mas deve igualmente honrar-se com a crítica do adversário que o ajuda na solução dos problemas do reajuste. Jesus foi peremptório em nos recomendando: "Amai os vossos inimigos". Saibamos agradecer a quem nos corrige as falhas, guardando-nos o passo em caminho melhor. |
Procure ser melhor hoje do que foi ontem, e melhor amanhã, do que está sendo hoje. Seja um homem de bem, tentando acertar o máximo que puder, para que, quando alguém lhe perguntar qual a sua religião, você possa responder: "a minha religião é o amor."
sexta-feira, 24 de junho de 2011
AMIGOS E INIMIGOS
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