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sexta-feira, 23 de março de 2012

Sobre o Bem e o Mal



Sobre o Bem e o Mal 
O bem e o mal, dois pólos distintos que convivem na intimidade da alma. Um promana de Deus e o outro provêm exclusivamente do homem.
De Deus vem o bem, de Deus vem o amor, de Deus vem a esperança e as risonhas alegrias da vida.
Do homem, do lado sombrio de sua alma, vêm as paixões torpes e vis que se transformando em ação resultam no mal.
Deus não permite o mal, antes Ele incentiva o bem através das vozes que vêm do alto conclamar o homem a contínua ação do amor.
Todas a religiões da Terra conclamam o homem a praticar o bem, a praticar o amor.
As distorções que as criaturas fazem em torno das religiões, beneficiando os seus pontos de vistas pessoais ou coletivos, são provenientes do espírito do homem, exclusivamente.
Nós, os Espíritos, vos conclamamos a erradicar o mal dentro de vós. Erradicá–lo como se corta ou se arranca pela raiz a erva daninha que medra no campo.
Vós sois o campo fértil onde poderá medrar qualquer semente.
A semente do bem é planta delicada, que deve resistir as intempéries, as alterações climáticas, aos ardores do verão, ao frio do inverno.
O verão causticante que resseca a plantinha tenra é o sol das paixões ardentes.
O inverno frio que vem também secar esta plantinha é a insensibilidade, é a frieza do coração, indiferente ao bem do nosso próximo.
O mal, porém é a erva agreste resistente a tudo, que prolifera e se espalha com extrema rapidez.
Para a erva daninha tais intempéries servem de incentivo e produzem mais sementes e o mal viceja.
Aprendamos que de Deus nada de mal nos chega, mas dos homens sim, chegam todas as mazelas que fazem morada dentro dele.
Amados filhos, as vozes divinas, as vozes espirituais vos advertem: escolhei o bem em vossas vidas.
Vigiai e orai diz Jesus, para não cairdes em tentação, sabedor que Ele é desta inclinação milenar do nosso espírito para as coisas vis e vulgares, para porta larga da perdição. Estreita, diz Ele, é a porta da salvação.
Porque evidentemente para sermos bons, para promulgarmos o bem em nós mesmos e ao nosso derredor é preciso que arranquemos do nosso coração as ervas daninhas que crescem livremente.
É preciso que sejamos fortes para dizermos não às nossas paixões tão prazerosas.